Meu apoio aqui é o segundo Wittgenstein nas
Philosophical Investigations:
"654. Our mistake is to look for an explanation where we ought to
look at what happens as a 'proto-phenomenon'. That is, where we
ought to have said: this language-game is played."
"Suppose I say of a friend: "He isn't an automaton".—What information
is conveyed by this, and to whom would it be information? To
a human being who meets him in ordinary circumstances? What
information could it give him? (At the very most that this man always
behaves like a human being, and not occasionally like a machine.)
"I believe that he is not an automaton", just like that, so far makes
nosense.
My attitude towards him is an attitude towards a soul. I am not of
the opinion that he has a soul." (Wittgenstein, Philosophical Investigations)
"654. Our mistake is to look for an explanation where we ought to
look at what happens as a 'proto-phenomenon'. That is, where we
ought to have said: this language-game is played."
"Suppose I say of a friend: "He isn't an automaton".—What information
is conveyed by this, and to whom would it be information? To
a human being who meets him in ordinary circumstances? What
information could it give him? (At the very most that this man always
behaves like a human being, and not occasionally like a machine.)
"I believe that he is not an automaton", just like that, so far makes
nosense.
My attitude towards him is an attitude towards a soul. I am not of
the opinion that he has a soul." (Wittgenstein, Philosophical Investigations)
Wittgenstein entendeu que a palavra teológica
"alma" transmite todos os mesmos problemas que pretensões palavras empíricas
como "estímulo", "emoções”,"sentimentos", etc. Isso
não significa que os cientistas não tem insights sobre fetos que faltaria para
uma pessoa normal sem nenhum conhecimento de anatomia e neurologia. Mas isso é
uma vantagem que eles têm, da mesma forma que alguém que sabe japonês tem
melhor visão para negociar com japoneses do que alguém que não. Os cientistas
estão apenas usando outro idioma (o idioma do estímulo e conexões causais) para
traduzir o que já temos. Essa linguagem pode dar alguns insights. Mas pode
prevenir outros. O ponto é: não há nenhuma razão para pensar que os cientistas
descobriram a língua original real dos sentimentos, traduzindo-a para o
"estímulo". Para ser honesto, essa tradução é, na verdade, um
empobrecimento do conceito de "feeling", "conhecimento
cognitivo", etc. Alguém lendo Shakespeare tem, com certeza, mais
entendimento do que um neurocientista sobre sentimentos e emoções.
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