statcounter

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Meu apoio aqui é o segundo Wittgenstein nas Philosophical Investigations:



"654.
Our mistake is to look for an explanation where we ought to
look at what happens as a 'proto-phenomenon'. That is, where we
ought to have said: this language-game is played."

"Suppose I say of a friend: "He isn't an automaton".—What information
is conveyed by this, and to whom would it be information? To
a human being who meets him in ordinary circumstances? What
information could it give him? (At the very most that this man always
behaves like a human being, and not occasionally like a machine.)
"I believe that he is not an automaton", just like that, so far makes
nosense.
My attitude towards him is an attitude towards a soul. I am not of
the opinion that he has a soul." (Wittgenstein, Philosophical Investigations)
           

Wittgenstein entendeu que a palavra teológica "alma" transmite todos os mesmos problemas que pretensões palavras empíricas como "estímulo", "emoções”,"sentimentos", etc. Isso não significa que os cientistas não tem insights sobre fetos que faltaria para uma pessoa normal sem nenhum conhecimento de anatomia e neurologia. Mas isso é uma vantagem que eles têm, da mesma forma que alguém que sabe japonês tem melhor visão para negociar com japoneses do que alguém que não. Os cientistas estão apenas usando outro idioma (o idioma do estímulo e conexões causais) para traduzir o que já temos. Essa linguagem pode dar alguns insights. Mas pode prevenir outros. O ponto é: não há nenhuma razão para pensar que os cientistas descobriram a língua original real dos sentimentos, traduzindo-a para o "estímulo". Para ser honesto, essa tradução é, na verdade, um empobrecimento do conceito de "feeling", "conhecimento cognitivo", etc. Alguém lendo Shakespeare tem, com certeza, mais entendimento do que um neurocientista sobre sentimentos e emoções.

Nenhum comentário:

Postar um comentário